Deveria ter sincronizado
O som da porta a se fechar,
Com o simples "adeus"
Que saiu de sua boca.
Imagens tão difíceis
De se aceitar,
Quando o que se tem
É um olhar paralisado,
No longínquo infinito.
Sinto a vinda do entardecer
Entrar na sala,
Onde suas malas estão prontas
Para seguir junto a seu destino,
Aguardando a frieza do aeroporto.
Fragmentos de algo que antes
Se resumia á um quadro,
Pintado por nós com perfeição.
Cenas distorcidas que insisti
Se tornarem ocultas
Por dias e noites,
E que agora,
Se esfarelam
Em angustiantes
Minutos de frustração.
Um ato inacabado por vítimas
E sem culpados,
Memorizados em palavras
De um poema morto,
E finalizado pelo
Imutável destino .
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