terça-feira, 1 de outubro de 2013
Brasa
Fácil quando a dor
Não é a de seu coração...
E a pele queima
Em mentiras elaboradas,
Ditas de forma doce,
Enquanto se caminha na brasa.
Seu nome se evapora no ar,
E O que seria mal de amor,
Se torna a veracidade
De sua frieza,
Me encontro
Acoado e preso
Contra sua voz
Que se apresenta
Áspera e venenosa.
Caminho sem destino nas ruas.
Ruas costuradas por
Ilusões e mentiras...
Deus como pode???
Tão fria, tão seca.
A saliva antes adocicada
se torna uma faca de dois gumes,
A qual me perfura
Com prazer,com vontade.
E por um longo tempo, você se esvai
De meus sonhos e pesadelos.
Enquanto continuo seguindo,
Caminhando sobre brasas....
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