Não sou mais a criança perfeita
Que outrora meus pais
Vislumbravam.
O brilho dos olhos verdes
Deu lugar a um olhar soturno,
Dilatado pelo tempo.
Tornei-me ser escravo,
Condenado por
Ações impensadas.
Um homem perdido
Em seu próprio caminho.
Sigo em frente
Resistindo a minha sina.
Todavia, sinto que
A busca por redenção
Nunca esteve tão distante.
E com o corpo rodopiando
Por dentro do furacão,
Fico a aguardar
O momento de calmaria,
Mesmo que a longo prazo.
Me resta viver
Á espreita de
Uma suposta fagulha
De esperança.
Mesmo que meus pés me levem
A um caminho sem volta.
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